Ilhas de silêncio,
monólogos sem eco,
o pensamento flui
como um rio
manso e cristalino,
escorrendo suas águas
na terra seca e árida
e indo se perder
na vastidão do infinito.
Ana Pires
quarta-feira, 30 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Horas nuas
Horas nuas,
horas vazias,
horas mortas.
Os momentos
escoam lentamente
como areia
numa ampulheta.
O calor sufoca,
o suor empapa
os cabelos
e o corpo.
A garganta seca,
os olhos
e a alma também;
nestas horas
mortas, nuas e vazias.
Ana Pires
horas vazias,
horas mortas.
Os momentos
escoam lentamente
como areia
numa ampulheta.
O calor sufoca,
o suor empapa
os cabelos
e o corpo.
A garganta seca,
os olhos
e a alma também;
nestas horas
mortas, nuas e vazias.
Ana Pires
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Mistério
A fase oculta
de mim,
onde guardo:
anjos, demônios,
duendes e fadas
sombra e luz,
planícies
e abismos profundos,
geleiras e vulcões,
cavernas,
rios caudalosos
e lagos serenos.
A face oculta
de mim,
desconhecida
e sombria
que tenho
receio de percorrer.
Ana Pires
de mim,
onde guardo:
anjos, demônios,
duendes e fadas
sombra e luz,
planícies
e abismos profundos,
geleiras e vulcões,
cavernas,
rios caudalosos
e lagos serenos.
A face oculta
de mim,
desconhecida
e sombria
que tenho
receio de percorrer.
Ana Pires
segunda-feira, 21 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Véu
Espesso véu
entre mim
e o mundo.
Opaco
impedindo
que veja
claramente
pessoas e coisas.
Véu,
espesso, sempre.
Ana Pires
entre mim
e o mundo.
Opaco
impedindo
que veja
claramente
pessoas e coisas.
Véu,
espesso, sempre.
Ana Pires
terça-feira, 15 de junho de 2010
Mergulho
Quero
mergulhar
no infinito
de mim.
Encontrarei:
seixos,
areia,
gravetos,
detritos.
Mas, quem sabe
se não
encontrarei
uma pepita de ouro?
mergulhar
no infinito
de mim.
Encontrarei:
seixos,
areia,
gravetos,
detritos.
Mas, quem sabe
se não
encontrarei
uma pepita de ouro?
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