sábado, 26 de junho de 2010

Horas nuas

Horas nuas,
horas vazias,
horas mortas.
Os momentos
escoam lentamente
como areia
numa ampulheta.
O calor sufoca,
o suor empapa
os cabelos
e o corpo.
A garganta seca,
os olhos
e a alma também;
nestas horas
mortas, nuas e vazias.

Ana Pires

Nenhum comentário: